terça-feira, 8 de dezembro de 2009

UM MOMENTO DE REFLEXÃO

Afirmar que fiquei muito surpreendido com o texto do costeleta A. Palmeiro, seria faltar à verdade.
Quando me propus escrever a prosa que intitulei de "Um Momento de Reflexão", pretendi unicamente alertar algumas consciências, para a necessidade, que é de todos, de contribuir para a melhoria do estado das "coisas" no nosso país. Logicamente que tal escrito iria proporcionar comentários. É salutar, é vida!
Aprendi há muitos anos, e com grandes figuras da vida portuguesa - todos aprendemos com quem nos sabe ensinar, e devemos ter a humildade de fazê-lo sempre - que o futuro se constrói, realçando o que não está bem, embora com uma postura construtiva, isto é, procurando simultaneamente fazê-lo acompanhado de propostas com soluções.
Após esta introdução, que vai encerrar o tema "Um Momento de Reflexão", vou responder directamente ao costeleta A. Palmeiro.
1.º) Lamento que não me conheça. Talvez porque não teve a curiosidade de olhar a minha foto, publicada no blogue. Garanto-lhe que o conheço, desde que colocaram a sua.
2.º) A minha expressão "honestidade intelectual", inserida no contexto da frase, deveria ter sido interpretada como necessidade das pessoas estudarem os temas em todas as suas vertentes, antes de escreverem sobre eles. Em contrári,o sujeitam-se a incompreensões.
3.º) Aos seus restantes considerandos meu caro A. Palmeiro, respondo-lhe com o último verso do Cântico Negro do poeta José Régio e que passo a reproduzir:

AH!, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições
Ninguém me diga :"vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
Sei que não vou por aí!


Um abraço costeleta

jorge tavares
costeleta 1950/56

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