terça-feira, 8 de dezembro de 2009

RELEMBRANDO GRANDES FIGURAS ALGARVIAS




RELEMBRANDO GRANDES FIGURAS ALGARVIAS
O local onde se deu o acidente, assinalado com esta Cruz

Monumento a Duarte Pacheco na cidade de Loulé


O Estadista Engenheiro Duarte Pacheco





DUARTE PACHECO



De Alfredo Mingau


Biografia
Natural de Loulé onde nasceu a 19 de Abril de 1899 (fala-se em 1900). Orfão de pai e mãi com 14 anos, foi criado pelo seu irmão mais velho Humberto Pacheco.
Formou-se em engenharia electrónica pelo Instituto Superior Técnico (IST)com 19 valores, e em 1926 passa a professor ordinário leccionando Matemáticas Gerais e a Director interino.
A 10 de Agosto de 1927 torna-se Director efectivo.
Em 1928, sob a sua orientação, dá inicio à construção dos edifícios do IST, construção que viria a ser o primeiro Campús Universitário Português.
Nesse mesmo ano torna-se Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e, mais tarde, convidado para a pasta de Ministro da Instrução Pública. Mais tarde abandona este cargo e regressa ao IST onde permanece até 1932. Altura em que volta a ser convidado, por Salazar, para o governo, onde assume a pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações.
Em 1936 Duarte Pacheco é afastado do governo regressando ao IST.
No dia 1 de Janeiro de 1938 assume a presidência da Câmara Municipal de Lisboa e, logo a seguir volta a ser nomeado Ministro das Obras Públicas e Comunicações.
Possuidor de um grande carácter e de uma forte personalidade, Duarte Pacheco, é recordado pelos Louletanos, pelo seu grande espírito empreendedor e modernidade. Falou-se do desejo de Duarte Pacheco de construir um ramal ferroviário com ligação a Loulé. Foi um grande impulsionador do salto qualitativo da engenharia portuguesa e um grande estadista.


A sua Obra


Em 1933 iniciou uma profunda modernização dos Correios Telecomunicações em todo o país. E nesse mesmo ano, cria uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano para a construção de uma ponte sobre o Rio Tejo ligando Lisboa, na zona do Beato ao Montijo, Chegando a propor, em conselho de ministros no ano de 1934, uma ponte rodo-ferroviária.
Foi autor dos projectos de bairros sociais de Alvalade,, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Mandou construir a primeira autoestrada Lisboa-Vila Franca de Xira e projectou a Avenida de Roma, em Lisboa, que permanece conforme o projecto.
Além de professor, foi um grande estadista, revolucionando a rede rodoviária nacional e, das muitas construções de obras públicas, podemos apreciar a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, a Fonte Luminosa, a criação do Parque de Monsanto (Pulmão de Lisboa) e contribuindo para a construção do aeroporto de Lisboa.
Um brutal acidente vitimou Duarte Pacheco, no dia 15 de Novembro de 1943, entre Vendas Novas e Montemor, quando regressava a Lisboa, vindo a falecer, na madrugada do dia seguinte, no Hospital da Mesiricórdia de Setúbal.


Alfredo Mingau

PORTIMÃO = PONTE


POSTAL ILUSTRADO
Portimão - Ponte
FOTOS ALGARVIAS
Enviado por António Viegas Palmeiro

O HOMEM.

O HOMEM.

Quando se emprega a palavra Homem, em geral, somos (eu sou, pelo menos) levados a concluir que a palavra encerra o ser humano normal e mais qualquer coisa. Ou seja, é mais completo, está um bocadinho acima daquilo que vulgarmente se chama, de ser humano.

Comecei a duvidar do homem, quando o Nero os colocou à briga com os leões lá no circo. Mas havia muitíssimas razões para duvidar dele antes disso. A cena dos leões achava-a injusta e a despropósito e ainda hoje acho. Tal como as touradas em Espanha, uma autêntica violência. E lembrei-me do Hemingway que adorava esse espectáculo e depois, lembrei-me dele também, por causa daquela sua famosa frase: é muito difícil ser homem.

Nestes entretantos lembrei-me de mim, o que é que eu tenho andado a fazer nestes últimos tempos. Ah… ontem à noite estive muito bem, foi no Restaurante “O Púcaro em Lisboa” na Tertúlia do Ângelo Rodrigues e pisei o palco. E entre outras coisas contei aquela cena do Antero de Quental que dizia ao João de Deus, amo-te João e a coisa caiu muito bem no pessoal e não foi preciso dizer-lhes que esse tratamento era motivado pelo grande respeito e consideração que nutriam um pelo outro.

Eu disse: como vêem, os homens também se amam.

Vou jantar, ver o Benfica e depois venho acabar a crónica, seja qual for o resultado.

Estamos nos 4 a zero. Tudo bem.

Uma vez no Porto, meti-me com o escritor Francisco José Viegas dizendo-lhe; você tem ódio às coisas. Não tenho ódio nenhum, é a maneira como eu as vejo. Fiquei vermelho quando ouvi o Dr. Chico. Mas isto ainda perdura em mim…ver ódio onde não há …

Doutra vez zanguei-me forte com o meu melhor amigo e meses depois com o segundo melhor, digamos. Não percebi porquê. Mas continuámos amigos e somos amigos.

Penso, e

Entendo que este, deveria ser o caminho..

Pela parte que me toca, vou fazer por isso. Já. E vai ser à ANTERO.

Amo-vos.

E deixo um afectuoso abraço.

João Brito Sousa

UM MOMENTO DE REFLEXÃO III

Fiquei estupefacto com as diversas reacções aos comentários e artigos publicados no blogue, na sequência do texto MOMENTO DE REFLEXÃO.

Os temas que foram publicados e que originaram algum contraditório, só foram possíveis porque a AAAETC construiu este espaço de "conversa" escrita entre pessoas adultas, com bastante experiência de vida, e motivadas pelo cordão "umbilical" que as une - serem todos costeletas.

Naturalmente, todos temos as nossas posições na vida, no campo religioso e político. Também é natural que num ou noutro tema, venham à superfície as nossas tendências. Porque não?

Quem se propõe escrever temas com menor ou maior radicalismo, obviamente deverá estar preparado para o contraditório. Isto é democracia!

As interpretações ao que se escreve, deveriam ter sempre presente, que este espaço está reservado a COLEGAS DE BANCOS DE ESCOLA cujas raízes foram cimentadas na pureza de sentimentos dessa idade. Não creio que algum costeleta pretenda ofender outro na sua "casa" ou "fora dela".

Quero apagar da minha memória frases que li e que não se ajustam à nossa fraternidade.

Tudo o que escrevi, fi-lo sempre no espírito de lealdade, educação e camaradagem...embora defendendo as minhas convicções, de que não abdicarei. Em meu entender, o respeito por cada um é a pedra basilar do entendimento.

Dedico este pequeno texto a todos os que escrevem e leiem o nosso blogue, embora particularize com um abraço os costeletas A. Palmeiro, Diogo, João Brito Sousa, e Mauricio Domingues.

jorge tavares
costeleta 1950/56

CARVOEIRO


POSTAL ILUSTRADO
Carvoeiro
FOTOS ALGARVIAS
Enviado por António Viegas Palmeiro

CANTINHO DOS MARAFADOS

CANTINHO DOS MARAFADOS

Identificação, justificação, reflexão e despedida



Seguindo a minha intuição e segundo os valores que sempre defendi e irei continuar a defender, procurando andar de cabeça erguida e com a coluna vertebral na posição vertical, tomei algumas decisões que quero transmitir. Quero também deixar bem vincado que se citar algum nome a minha intenção não é ofender seja quem for.
Apesar de ter dito ao João que o anónimo era para ignorar, vou dirigir-me ao dito cujo em primeiro lugar: - Meu caro senhor, o seu tão querido Artigo do Estatuto, salvo melhor opinião, não tem qualquer valor. Existe neste país, a Constituição da República Portuguesa, que o torna nulo, uma vez que o mesmo fere a cartilha da Nação, por isso é inconstitucional, e mais não digo sobre este assunto, termino lembrando só, que o importante é a responsabilidade de quem escreve e de quem publica.
Meu caro Jorge Tavares, você disse que me conhece e que me reconheceu logo que viu a minha fotografia, provavelmente nalgum dos eventos que a nossa associação realiza nos tenhamos encontrado, peço desculpa pelo lapso.
Podia dar-lhe o meu percurso de vida, mas seria exaustivo e desinteressante, só quero que saiba que aos 16 anos fui para o Exercito, eu disse 16, a troco de um tecto e de comida.
Sei bem o que é “comer o pão que o diabo amassou”. Esta situação acontece por morte do meu avô paterno, oficial da Marinha de Guerra. Como os meus pais também tinham falecido antes, nada a fazer.
Então a forma como eu vejo o Mundo e o País, é certamente diferente.
Se me permite, e sem qualquer intenção de sobrepor a minha opinião à sua, mas sim relatar o que vi, vou citar e comentar uma frase da sua REFLEXÂO “a integração de centenas de milhares de retornados e oriundos das ex-colónias”.
A palavra retornado não tem a minha simpatia, eles eram portugueses, como nós. Mas isso não tem qualquer importância.
Em 1975 eu viajei para o Brasil, assisti a cenas indescritíveis, de desespero, de revolta, de incerteza e de dor. As autoridades brasileiras tiveram um comportamento exemplar, em termos humanitários foram inexcedíveis. Porque meu caro, muitos milhares, muitos mesmo optaram pelo Brasil, pelo menos lá eles não eram retornados eram portugueses e não foram metidos em guetos como aquele perto da Caparica.
Havia deputados que se deslocavam diariamente aos aeroportos e ao porto de Santos.
Foi criado algo que eles chamavam “Força Tarefa”, instalada na Galeria Prestes Maia em São Paulo, que funcionava da seguinte forma: - Tratava-se de um espaço amplo, onde estavam espalhadas várias secretárias com divisões, em cada uma estava pessoal dos departamentos necessários para a legalização. Ao fim de 3 dias esses portugueses tinham na mão a carteira de trabalho, que lhes permitia trabalhar legalmente.
Perguntei e fui informado: - Nunca ninguém do Consulado Português lá colocou os pezinhos.
Talvez agora se possa entender melhor porque defendo, que todos os brasileiros, que sejam pessoas de bem, que para cá venham, devem ser bem recebidos e acarinhados. São bem vindos.
Dizia-me uma mãe de família, desfeita pela dor e a quem tinham matado uma filha de 10 anos. – Para além de toda a dor da perda o que me custa é não saber onde colocar uma flor ou onde fazer uma oração, pois não me foi permitido saber onde a minha filha foi sepultada, ou se foi sepultada.
Nunca esteve no meu horizonte causar divisão e não sei qual o lado dos Velhos do Restelo, também porque achei que um blogue deveria ter vida, acção, polémica leal e respeitosa e muito mais coisas que estarão na cabeça de todos nós; ou será só de alguns?
Apesar de saber que no mês de Dezembro, hoje é dia 4, o nosso Mediador já trabalhou 25 vezes, sabendo também que em Novembro foram 109 e em Outubro 75, mas que em Março foram 34, em Maio 31 e em Julho 41, não sei se isto tem alguma explicação, por isso deixo ao critério de cada um pensar o que quiser. Posto isto informo que decidi encerrar aqui a minha colaboração desinteressada, mas parece que contra o que é pretendido pelos intervenientes.
Quero deixar uma palavra para o António Encarnação e para o Diogo. O António está no Brasil e o Diogo penso que nos Estados Unidos. Eu sei o que custam essas saudades.
António, não esqueça o sul de Minas, quero ler sobre, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Itajubá, mas não esqueça o Litoral norte de São Paulo e Campos do Jordão, você está no meio a 80 Km de um e de outro.
O meu sincero agradecimento ao Mediador, teve sempre para comigo um comportamento, leal e de uma dignidade inexcedível.
Fiquei fã (como se diz agora) do João. Mas com ele vamos continuar a encontra-nos aqui e na Avezinha.

Um abraço a todos,
Não deixem “cair” o blogue, é um pedido sincero que vos faço.


CANTINHO DOS MARAFADOS
Esta merece uma profunda reflexão

"Havia uma rapariga que se odiava por ser cega! Ela também odiava tudo e todos. Um dia virou-se para o namorado e disse que se um dia conseguisse ver o Mundo, casava com ele.
Num dia de sorte, alguém lhe doou um par de olhos e o namorado perguntou se era agora que ela casava com ele. Ela chocada porque reparou que o namorado era cego, disse: "Desculpa mas não posso casar contigo porque és cego!"
O namorado afastou-se em lágrimas e apenas lhe respondeu: "Cuida bem dos meus olhos..."


Um abraço
Antonio Palmeiro

DO CORREIO

JÁ LA VÂO MAIS DE 100 ANOS

que Guerra Junqueiro escreveu sobre a situação do povo português e da Política na época , publicação com que o moderador nos brindou!

Apesar da evolução ocorrida nas áreas Cientifica e Tecnológicas, tem muito que continua mal por não ter sido solucionado nem existir Previsão para tal, com destaques para as classes economicamente mais desfavorecidas que acompanham o descontentamento de todos contra quem está politicamente envolvido e naturalmente a bitola se aplica de forma generalizada!

Algumas publicações confirmaram aqui no Blogue as situações em paralelo com as notícias a que temos acesso, e como sempre existe argumentos justificativos, sendo a actual a crise Financeira Mundial que nos surpreendeu há pouco mais de um ano!

Há 60 anos me recordo das pessoas falarem do tempo da vida barata, alguns fazendo as contas ainda em Reis ( dois mil e quinhentos Reis = os vinte e cinco tostões também conhecidas pelas cinco coroas )!
Decorrido 20 ou 30 anos, outra geração saudosista falava da vida barata de há 60 anos!

Também há várias dezenas de anos que me falaram de uma frase da autoria do filósofo e diplomata francês Joseph De Maistre (1753-1821). Crítico fervoroso da Revolução Francesa Joseph De Maistre (1753-1821). “ “Cada povo tem o governo que merece”, expressão dita sempre que as coisas na política começam a ficar feias, mas desde quando não ficaram?

Em referência ao António Palmeiro, fui um fiel leitor da sua escrita sem excepção em todas as áreas que escreveu. E os postais publicados marcam sempre quem está distante, todos os Costeletas vão sentir a sua ausência nas publicações que acima de tudo não faltou Qualidade!
Respeito sua opção, até que como todos os colaboradores o fazemos de espontânea vontade, assim como o moderador ou outra entidade publica os textos que se encontram de acordo com orientação do Blogue!
Prometo escrever sobre os locais em referencia, os quais são dignos de reconhecimento, cada um pelas suas características próprias!
Saudações Costeletas
Antonio Encarnação