A POETIZA AMELINHA.
AMÉLIA JÚDICE SANTOS, nasceu em Paderne no dia 28 de Fevereiro de 1907 e faleceu no dia 7 de Fevereiro de 2006
O gosto pela poesia nasceu muito cedo, reescrevendo, ou lendo os versos de poetas consagrados, nas chamadas récitas.
É de sua autoria este texto.
SAUDADE
Esta palavra saudade
Que a todos vai visitar
Seja partir ou chegar
Nem mais ela desliga
Fica para toda a vida
Até à Eternidade
Se eu disser que a saudade
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Diz o Professor José Carlos Vilhena Mesquita, "A poesia é o paraíso da inteligência e das ideias, é a suprema elevação do pensamento, um alfobre de concepções quiméricas e de altruística entrega aos valores humanísticos do amor e da amizade.
A poesia é também uma seara de emoções e de sentimentos, de cujo pão se alimentam sonhos de liberdade e de solidariedade, que se consubstanciam no afecto e na lealdade, no desvelo e na paixão.
A poesia é um ascético templo de reflexão e desinteressada meditação sobre o fogo do amor, a luz do pensamento, a chama da vida e o imperscrutável mistério da morte.
O poeta é um singular actor, um privilegiado observador e um genial pintor, que no tablado da vida escreve com a pena molhada em lágrimas, poemas de amor e de sofrimento, passando indelevelmente para o etéreo, mas deixando atrás de si um rasto de ideias e de emoções, de que outros comungarão como uma terapia de vida ou um lugar de resistência."
Palavras retiradas do blogue
http://algarvehistóriacultura.blogspot.com
Mais obras da poetisa: PADERNE TERRA DE ENCANTOS,JÁ FUI MOÇA, AQUELA VELHINHA.
Texto e recolha de
João Brito Sousa
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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